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Remodelação do Ginásio Poliesportivo "José Timóteo Teixeira Filho": uma homenagem a um ícone do Vale do Paraíba

No dia 26 de fevereiro, foi realizada a cerimônia de descerramento da placa de remodelação do Ginásio Poliesportivo ¨ José Timóteo Teixeira Filho¨ , muito conhecido como o “Teixeirão”, em homenagem ao nosso diretor financeiro, José Timóteo Teixeira Filho, um dos mentores da gestão “O Lazer ao Alcance de Todos” e integrante da mesma desde a sua fundação em 1991.

De cara nova, após 25 anos depois da 1ª inauguração, o “Teixeirão” foi reinaugurado com o um jogo de futsal entre associados locais e depois foi servido um churrasco aos presentes em um dos salões de festa do Clube de Campo de São José dos Campos.

A presença e a homenagem ao nosso diretor Teixeira foram  muito comemoradas por todos, no Ginásio que leva o seu nome. Além de notável economista, fundador e responsável pelo conceituado Portal de Finanças, também foi colunista de nossa Revista Pororoca, com crônicas de abordagens críticas e inteligentes que deleitavam os olhos dos leitores. No final dessa matéria, teremos uma reprodução de um dos seus memoráveis artigos.

Prestigiaram a cerimônia e a confraternização o Superintendente do Vale do Paraíba da Sabesp, Eduardo Camargo Afonso;  a Gerente de Departamento de Operação do Vale do Paraíba, Letícia Zanon;  o Gerente da Divisão de São José dos Campos, Jorge Amorim,  pela Sabesp.

Já entre as lideranças da Associação Sabesp, marcaram presenças o presidente e amigo Pérsio Faulim de Menezes, junto aos anfitriões José Fonseca Marcondes Jr (Diretor Regional no Vale do Paraíba), Marcelo de Sá Castro Lima (Presidente do Departamento de São José dos Campos), e também do célebre Carlinhos (o 1º presidente dessa agremiação), além de Rogério Rodrigues de Paiva Alves (presidente do Departamento de Pindamonhangaba) e de Charles Berger (presidente do Departamento de Taubaté).

Um Artigo de José Timóteo Teixeira Filho para a Revista Pororoca (2012)

Atirei a isca para um peixe e fisguei um outro

Sei que existem muitas metodologias que se aplicam para desenvolver um texto.
Uma coisa, porém, é inexorável: ler, com os olhos, com os ouvidos, captando-se o que outras pessoas já disseram sobre os mais diversos assuntos, inclusive vãs filosofias.
Existem assuntos temporais que têm uma vida curta e são na sua grande maioria relatados pelos jornais diários.
Os assuntos de minha predileção são os atemporais, pois quanto mais velhos eles ficam mais ensinamentos me trazem.
Assim quando me encomendam um texto de qualquer espécie vasculho meu inconsciente para verificar se tem algum assunto relevante para aquele momento e que não vai se tornar uma noticia velha amanhã como as que foram publicadas nos jornais diários de hoje.
Quando acho no meu inconsciente algum assunto relevante que acho que deva compartilhar com os leitores, realizo pesquisas sobre o assunto com a finalidade de enriquecer o texto que vou desenvolver no intuito de poder passar aos leitores alguma coisa de útil, de histórico ou mesmo uma vã filosofia que pode lhe proporcionar um sorriso.
Na sexta-feira de 24/02/2012, me ligaram cobrando uma coluna para o jornal. Respondi que a faria no final de semana.
O final de semana passou a segunda-feira e a terça-feira também e não achava nada de relevante no meu inconsciente que pudesse compartilhar com os leitores.
Hoje quarta-feira, 29/02/2012, lembrei-me de um arquivo magnético que tenho em meu computador, um e-book, desenvolvido pelo Professor Adolfo Sachsida, da Universidade Católica de Brasília, para que seus alunos, através de ditados populares, desenvolvessem uma maneira divertida de aprender economia.
Abaixo transcrevo o texto desenvolvido pelo professor Claudio Shikida do IBMEC-MG que foi o pilar do e-book:
Atirou no que viu, matou o que não viu
Claudio Shikida – IBMEC-MG
cdshikida@gmail.com
http://gustibusgustibus.wordpress.com/
“Este provérbio ecoa em minha cabeça toda vez que tomo conhecimento de alguma nova tentativa de se alterar algum aspecto da realidade através de políticas públicas. Política pública é coisa séria demais para ser feita sem a devida atenção ao óbvio fato de que - aí vai meu mantra - pessoas respondem a incentivos.
Parece bobagem dizer algo assim. Não seria óbvio que todos os formuladores de tais políticas são sujeitos inteligentes e bem-intencionados? Nem sempre. E, independente disto, o potencial destrutivo de políticas públicas mal-desenhadas continua elevado. Como assim?
Pense no exemplo de uma política protecionista, freqüente e pomposamente chamada de "política industrial". Imagine que se resolva proteger um setor da economia, digamos, os fabricantes de lâmpadas. O burocrata, por algum motivo que não vem ao caso, diagnosticou este setor como uma indústria infante, um setor tão jovem que merece proteção de seus crescidos e musculosos primos chineses, japoneses, norte-americanos ou ingleses.
Ao fazer isto, o burocrata literalmente segue o dito popular: atirou no que viu, matou o que não viu. Por que? O que ele viu? Ele viu um setor da economia que, segundo ele, segue alguma forma de crescimento análoga à que vemos nos livros de biologia. Assim, ele "atira" criando uma proteção para este setor.
Ocorre que nossos fabricantes de lâmpadas não são como os carvalhos ou os girassóis. Ao perceberem que o governo deseja protegê-los da concorrência externa, seu esforço para a produção de lâmpadas melhores, mais duradouras ou econômicas são substituídos por maior empenho na eternização de sua proteção. Afinal, que empresário não deseja ser o único do seu ramo?
A política de nosso amigo burocrata matou o que não viu. Consumidores que, de outra forma, poderiam pagar preços mais baixos para obter uma lâmpada similar à nacional (ou até melhor), são prejudicados. Pagam mais. Têm sua vida piorada de forma não-intencional pelo burocrata.
Note que a análise acima supõe que burocratas (iluminados?) e nossos (iluminadores?) fabricantes de lâmpadas não praticam (obscuras?) transações ilícitas. Não houve corrupção no exemplo. Se houvesse, claro, o tamanho do problema seria maior ainda.
O que você acabou de ler é conhecido desde a exposição inicial de Frédéric Bastiat (1801-1850), como as conseqüências não-intencionais de ações intencionais (na verdade, Bastiat, originalmente, chamou isto de o que é visto e o que é não visto).
A mensagem central deste texto talvez seja a de que é preciso muito cuidado e sagacidade para se entender todas as dimensões das ações humanas afetadas por uma mudança de incentivo (o que chamamos de design dos incentivos). Mais ainda, mesmo com toda nossa inteligência, somos limitados e, portanto, o risco de se atirar no que se vê e se atingir o que não se vê não é, de forma alguma, algo desprezível.
A história da intervenção estatal é pródiga em atirou no que viu... e o mais importante é perceber que, conquanto seja óbvio que incentivos importam, muito mais importante é entender todas as conseqüências de diferentes arranjos (designs) de incentivos que encontramos nas propostas de nosso "faroeste político". Lembre-se: estes sujeitos usam o seu dinheiro para atirar no que vêem...e nem sempre parecem ter o mesmo cuidado na hora do disparo, matando o que nem sempre vêem: o seu bem-estar.”
Endereço na internet para copiar para seu computador o e-book do Professor Adolfo Sachsida
http://gustibusgustibus.files.wordpress.com/2007/11/ditadosnov2007.pdf
Por isso quando estiver sem assunto não deixe de jogar a isca, você pode não pescar o peixe pretendido, mas, pode pescar um peixe maior, mais saboroso, mais...
jttfilho@portaldefinancas.com
29/02/2012

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