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A importância da vacinação contra Covid

A Superintendência da Comunicação da Sabesp (PC) tem enviado constantemente informações sobre a vacinação contra a Covid, as quais também destacamos em nossos meios de comunicação. Confira:

Adultos vacinados que contraem a Covid-19 apresentam uma forma menos grave da doença segundo estudo realizado por pesquisadores do King's College London, na Inglaterra, com 1,1 milhão de pessoas entre 8 de dezembro e 14 de maio.

Resultados: No grupo vacinado, 104 pessoas foram hospitalizadas; já no grupo de não vacinados, 239. Entre os idosos com mais de 60 anos, os sintomas prolongados diminuíram 28% no caso improvável de infecção após uma vacina.

Sintomas comuns: Entre os vacinados infectados, o sintoma mais comum foi o espirro. Os pacientes também tiveram tosse, febre, dores de cabeça e fadiga - mas todos esses sintomas foram mais leves e menos frequentes nas pessoas que foram vacinadas.

Variantes: Embora o aparecimento de variantes preocupe, os estudos feitos sobre as vacinas e as variantes, até agora, afirmam que as vacinas (inclusive aquelas em uso no Brasil - Coronavac, Astrazeneca/Oxford e Pfizer) têm mostrado bons resultados mesmo diante de novas variantes.

Com o objetivo de evitar filas e aglomerações nos postos de vacinação, a Prefeitura de São Paulo lançou o "De Olho na Fila", um serviço on-line que mostra o movimento nos postos de vacinação. Apelidado de "filômetro", o objetivo é evitar longas filas e aglomerações.

Atualização: O serviço é atualizado a cada duas horas e funciona no aplicativo e no site(https://deolhonafila.prefeitura.sp.gov.br/)

Muitas pessoas não sabem que grupo de risco pode vacinar antes

A maioria dos brasileiros desconhece que pessoas com doença crônica têm calendários de vacinação ampliado pelo SUS (Sistema Único da Saúde). Segundo pesquisa feita pela Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), a pedido da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e da farmacêutica Pfizer, 76% nunca ouviram falar dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), onde esses imunizantes são disponibilizados gratuitamente no SUS.

Pesquisa: A pesquisa ouviu 2 mil pessoas na cidade de São Paulo e nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba. Entre os entrevistados, 47% eram mulheres e 53% homens.

O que é Crie: O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, Crie, faz parte do SUS e é viabilizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Vacinação exclusiva: Os Cries oferecem uma rede constituída de infraestrutura e logística próprias com a finalidade de facilitar o acesso de pessoas com necessidades específicas de imunização a uma ampla gama de vacinas, soros e imunoglobulinas que não são oferecidos nas UBSs ou o são apenas para faixas etárias restritas.

Sem recomendação: Entre os que vivem com alguma doença crônica ou com o sistema imunológico comprometido, 68% nunca receberam orientação médica para se vacinar. O maior desconhecimento está concentrado na classe C, com 82%.  

Medo de se vacinar: Entre os entrevistados, 21% disseram sentir medo de se vacinar, mesmo tendo recebido recomendações. O maior percentual, de 30%, está na faixa etária de 18 a 24 anos.

Desconhecimento: 34% das pessoas não reconhecem as doenças crônicas como um risco maior de pegar doenças infecciosas.

Cobertura vacinal:  Desde o começo da pandemia, a cobertura vacinal caiu muito no Brasil. A imunização de Influenza, por exemplo, está com menos de 40% de pessoas dos grupos prioritários vacinadas.

Contra a Covid-19: Desde maio, pessoas com comorbidades estão sendo vacinadas contra a Covid-19 no Estado de São Paulo.

Calendário nacional: Estima-se que 17,7 milhões de pessoas tenham comorbidades no país. No calendário nacional, este é o segmento prioritário logo após idosos em instituições de longa permanência, idosos em geral, trabalhadores da saúde e povos indígenas.

Grupos de risco

  • Imunossuprimidos: Pessoas que têm alguma deficiência imunológica genética ou adquirida, caso dos pacientes que vivem com o HIV. O sistema imunológico pode ser afetado por doenças e também por tratamentos médicos, como ocorrem em pessoas que fazem quimioterapia.
  • Diabetes mellitus: Qualquer indivíduo com diabete.
  • Pneumopatias crônicas graves: Doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
  • Hipertensão - Hipertensão Arterial Resistente (HAR): Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes.
  • Insuficiência cardíaca: Insuficiência cardíaca em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.
  • Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.
  • Problemas cardíacos:  Síndromes coronarianas crônicas, valvopatias (lesões valvares, insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras), miocardiopatias e pericardiopatias, doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas, aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.
  • Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras).
  • Cardiopatias congênita: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).
  • Doença cerebrovascular: Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
  • Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
  • Obesidade mórbida: Com índice de massa corpórea (IMC) = 40. Para calcular, basta dividir o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).
  • Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21.
  • Cirrose hepática.
  • Anemia falciforme.

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